Thursday, December 08, 2005

Pintura Neoclássica

c. Séc. XVIII e XIX

  • Influência Humanística e reacção à pintura barroca.
  • Influência da pintura romana.

Predomina:

  • A razão.
  • O Ideal de beleza clássico.
  • A simplicidade.
  • A geometrização.

Temas:

Históricos, mitológicos ou alegóricos, heróicos e o retrato.

Naturalista.

Composições:

  • Geométricas.
  • Desenho rigoroso e linear.
  • Domínio técnico.
  • Tratamento da luz e do valor claro-escuro.

Cores:

· Tons sóbrios.

· Sem modelação cromática.

Jacques Louis David (1748-1828)– pintor francês

Temas: Mitologia e retrato.

Características:

  • Inovador em termos de representação: Fundos uniformes, figuras vestidas segundo um padrão clássico, colocadas paralelamente ao plano do quadro, desenho e volumetria com pormenores.
  • Representa as figuras da sua época, especialmente o Imperador Napoleão Bonaparte.
  • Deixa-se inspirar por esta figura mítica, retratando-a toda a sua vida.
  • A sua pintura é de um realismo absoluto, cada personagem é exactamente como está representada.
  • Existe uma representação de documentos totalmente nova: o retrato da sociedade.
  • Foi percursor do Realismo.

Nota: Ver obras a partir do link.


Jean- Dominique Ingres (1780-1867) – pintor francês

Temas: Pinta vários temas sem dar importância à hierarquia da pintura.

Hierarquia

1. Temas históricos ou religiosos (ou mitológicos);

2. Retrato;

3. Cenas de género;

4. Natureza morta;

5. Paisagem.

Características:

· Retrato realista, fidelidade ao modelo apesar da inspiração clássica.

· Gosto pelo exótico, exemplo representação do Leque.

Algumas obras:

“Casa de Rafael”, Ingres pinta-a na impossibilidade de pintar o retrato do mestre.
Nota: Não é possivel apresentar imagem.

"Banhista de Valpicon”

· Nu feminino representado de costas, num interior.

· Simplicidade extrema.

· Ingres não que seguir os cânones de beleza clássica e cria o seu próprio conceito de beleza.

· O turbante não é nada europeu, gosto romântico.

· image001

“A Odalisca”

· Ingres estica as figuras.

· Existe uma distorção do corpo da mulher, mas correspondente à realidade da época.

· Turbante árabe e leque egípcio.

· Os objectos em redor da personagem são bastante sofisticados.

image002

“Sr. Bertin”

  • Imagem de poder
  • Arrogante.

image003

“Apoteose de Homero”

· Homero foi o maior dos poetas gregos, escreveu a Eliada e a Odisseia.

· Ingres pinta toda a humanidade brilhante.

Nota: Não é possivel apresentar imagem.

“Banho Turco”

  • Formato redondo
  • Revela uma sensualidade que até agora estava controlada pela razão.
  • Existe uma harmonia maior.

image004

Antoine- Jean Gros (1771-1835)

Temas: Mitológicos e retrato.

Características:

  • Composição clássica;
  • Retrata a actualidade;
  • Gosto pelo dramático.
  • Revela um tendência neo- barroca.

Nota: Não é possivel apresentar imagens.

Pós-Romantismo em Inglaterra

Pós-Romantismo na Inglaterra

O Realismo e a Irmandade dos Pré-rafaelistas

A Pintura

· A Irmandade dos Pré-rafaelistas

· Grupo fundado em 1848, que não aceitava a pintura britânica da época e procurou recriar a beleza, a pureza e a simplicidade da pintura italiana renascentista
( pintura produzida no período anterior a Rafael).

· Inspiravam-se nos mestres “primitivos” da pintura.

· Consideravam toda a pintura, posterior a Rafael, académica.

· De uma certa forma estavam identificados com a “Revivência gótica”, mas nunca se identificaram com os ideais do romantismo.

Ford Madox Brown (1821-1893)

· Nunca pertenceu à Irmandade dos Pré-rafaelistas, mas tinha os mesmo ideais.

· Passou os seus conhecimentos técnicos sobre arte medieval, adquiridos com alguns pintores alemães, a Rossetti.

· Possui um grande domínio técnico.

Dante Gabriel Rossetti (1828-1882)

· Poeta-pintor.

· A sua pintura está repleta de arcaísmos deliberados, tais como a palidez das cores, a forma como utiliza a perspectiva e a utilização das linhas verticais.

· Utiliza títulos em latim.

· A sua maior preocupação é a representação da beleza feminina.

John Everett Millais (1829- 1896)

· Millais demonstrou na sua pintura uma tendência para o naturalismo.

· Possuía um notável domínio da técnica.

· Foi considerado o melhor pintor da Irmandade dos Pré-rafaelistas.

William Hunt (1827-1910)

· Os seus temas são religiosos e bíblicos.

· As suas telas revelam um profundo conteúdo moral, observação directa da natureza e autenticidade histórica.

Burne- Jones (1833-1898)

· Discípulo de Rossetti.

· Não pertenceu à Irmandade dos Pré-Rafaelistas. No entanto, a sua pintura baseia-se naquelas teorias.

· Inspirou-se nas gravuras de Durer e nos pintores italianos, na arte medieval e nas tradições célticas.

· Pertence à fase do pós-romantismo.

William Morris (1834-1896)

· Nunca pertenceu à Irmandade dos Pré-Rafaelistas, mas defendeu sempre as suas teorias.

· Começou a sua carreira artística como pintor, mas dedicou-se às artes decorativas.

· Foi o líder do movimento “Arts and Crafts”.

Escola de Barbizon

Escola de Barbizon

Alguns artistas fixaram-se em Barbizon, na floresta de Fontainebleau, para pintar paisagens e cenas da vida do campo.

O seu criador foi Theodore Rousseau.

Estes artistas representaram a natureza de uma forma fiel, atentos às suas alterações atmosféricas, às texturas e às suas perspectivas.

 

Theodore Rousseau (1812-1867)

Fundador da “Escola de Barbizon”.

Possui um profundo sentido da natureza.

A sua representação da natureza é objectiva.

Realiza apontamentos ao ar livre e termina as suas obras no atelier.

Jules Dupré (1811-1889)

Inicialmente foi pintor de porcelanas.

Muito novo começou a pintar paisagens.

Introduziu na França, o género de paisagens inglês, pois durante algum tempo teve contacto com este tipo de pintura.

Narcisse-Virgile Diaz de La Pena (1808- 1876)

Natural de Bordéus, filho de pais espanhóis.

Formou-se na Escola de Barbizon e encantou-se pelos recantos da floresta de Fontainebleau.

Possuía uma grande paixão pela natureza.

Constant Troyon (1810-1865)

Pintor de animais da Escola de Barbizon.

A paisagem era simplesmente o cenário para introduzir os seus animais.

Rosa Bonheur (1822-1899)

A mais importante pintora francesa da época.

O verdadeiro tema da obra desta pintora são os animais.

No entanto existe uma associação harmoniosa entre o homem e a natureza nas suas obras.

O Realismo na pintura

Pós-romantismo em França
O Realismo

A Pintura

 

Enquadramento histórico-cultural

O Realismo

Surgiu em França em c. 1830-1840

Prevaleceu na França até 1880 e estendeu-se pela Europa e pelos outros continentes.

Foi influenciado pelas transformações que ocorreram a nível económico, político, social e científico.

Vivia-se a 2ª fase da Revolução Industrial, período marcado pelo clima de euforia e progresso material decorrente das inúmeras invenções.

Paralelamente, vivia-se uma fase de elevado desemprego. As pessoas que tinham uma grande dificuldade de sobrevivência.

nMotivados pelos ideais do socialismo, os operários procuraram organizar-se politicamente. Fundaram associações trabalhistas e passaram a exigir melhores condições de trabalho e de vida.

Os intelectuais e artistas simpatizantes dos movimentos populares foram perseguidos, entre eles o pintor Millet.

No entanto, os benefícios não se reflectiram nas camadas mais pobres, que, ao contrário, passaram a sofrer uma condição social cada vez mais degradada.

No âmbito cultural, ocorreu uma verdadeira efervescência de ideias.

Surgiram várias correntes científicas e filosóficas. Entre elas o Positivismo, de Augusto Comte, para o qual o único conhecimento válido é o conhecimento positivo, ou seja, proveniente das ciências.

Apareceu também o Determinismo, de Hippolyte Taine (o comportamento humano é determinado por três factores: o meio, a raça e o momento histórico)

No campo da ciência, Charles Darwin apresenta a "lei da selecção natural", segundo a qual a natureza ou o meio seleccionam entre os seres vivos, as variações que estão destinadas a sobreviver e a perpetuar-se, sendo eliminados os mais fracos.

Os artistas, diante desse quadro de mudança de ideias e da sociedade, sentiram a necessidade de criar uma arte adaptada à nova realidade, capaz de abordá-la de modo mais objectivo e realista do que até então era comum no Romantismo.

O movimento procurava atender às necessidades impostas pelo novo contexto histórico-cultural, através do combate a toda a forma romântica e idealizada de ver a realidade, a crítica à sociedade e à falsidade de seus valores e instituições (Estado, Igreja, casamento, família).

Esse era o mundo real de Millet. O Realismo influenciou muitos outros artistas.

Os artistas sentiram a necessidade de retratar a realidade da vida moderna, os problemas e costumes das classes média e baixa, não a vida inspirada em modelos do passado.

Os artistas retratavam as desigualdades da condição humana no advento da revolução industrial.

Caracteristicas do Realismo:

Realismo inspirava-se na realidade concreta e representava-a detalhadamente.

A frase que melhor define o Realismo é atribuída a Coubert:
"Não posso pintar um anjo, se nunca vi nenhum".

Tendências do realismo:

Realismo histórico; Realismo de “Género” e Realismo paisagístico.

Técnica:

Fidelidade à realidade.

Utilização de uma pincelada livre muito próxima de um esboço.

Representação da figura humana de forma real (fidelidade à anatomia).

Gustave Coubert (1819-1877)

Teorizador do Realismo e o mais realista de todos os artistas.

Temas: Paisagem, retrato e auto retratos.

Composições simples, mas de grandes dimensões.

A sua cor e o seu desenho são sólidos e opacos.

 

Jean François Millet (1814-1875)

Millet mostrou prematuramente os seus dons para a pintura. Em 1840 foi convidado para uma exibição no Salon, patrocinado pelo governo francês, onde teve boa aceitação. Após a revolução de 1848 foi perseguido pelas suas tendências socialistas.

Jean François Millet (1814-1875)

Representou o quotidiano dos camponeses.

São paisagens bucólicas, com alguma tristeza, onde prevalece um clima de introspecção.

Está ligado à Escola de Barbizon

Honoré Daumier (1808-1879)

Caricaturista com uma forte vocação para o esboço rápido.

Nas suas telas de pequenas dimensões, apresenta uma expressividade influenciada por Rembrandt ou Goya. É romântico nas suas concepções, mas apresenta algumas telas realistas.

Jean-Baptiste Camille Corot (1796-1875)

Foi o mais naturalista dos pintores de paisagens.

Representa paisagens citadinas e rurais.

A partir de 1845, a sua pintura apresenta uma neblina ligeira sobre um céu luminoso.

É evidente na sua pintura, o conhecimento artístico adquirido em Itália.

Está ligado à Escola de Barbizon, mas nunca lhe pertenceu.

Pintura Romântica

Características:

Influência – a pintura pré-romântica do séc. XVIII e o movimento dos nazarenos (artistas alemães que reagiram contra ao rigor do neoclassicismo e que são adeptos da pintura mística de inspiração cristã).

Temática:

Literatura (especialmente os romances medievais);

Acontecimentos trágicos, heróicos ou épicos da realidade;

Mitologia cristã e nórdica;

O mundo do sonho;

A natureza (representação de animais selvagens e paisagens);

Temas orientalizantes e exóticos;

Retratos psicológicos.

Técnica:

Importância da cor;

Contrastes cromáticos;

Utilização do claro-escuro;

Pincelada larga, fluida, vigorosa e espontânea;

A luz era direccionada para a zona do quadro que se queria evidenciar.

Estrutura:

Linhas obliquas;

Linhas sinuosas.

Estados Unidos

Benjamin West (1738-1820)

A Morte do General Wolfe

1770

Óleo sobre tela

152.6 x 214.5 cm

National Gallery of Canada, Ottawa

image001

  • Cerco do Quebec (guerra dos franceses contra os peles vermelhas);
  • Figuras com trajes contemporâneos;
  • As expressões e atitudes das figuras são “heróicas”.
  • Representa a transferência da devoção religiosa para o sentimento de nacionalismo.

John Singleton Copley (1738-1815)

Mrs. Thomas Boylston

1766

128x103 cm

Fogg Art Museum, Harvard University,

Cambridge, Massachusetts

image002

  • Retrato exacto e sóbrio.

Watson e o Tubarão

1778

184x229 cm

Museum of Fine Arts,

Boston

image003

  • Watson é atacado por um enorme tubarão, enquanto nadava no Porto de Havana.
  • O pintor serviu-se das características da pintura barroca para captar a atenção do espectador.
  • O tubarão personifica o mal.
  • O Homem do arpão tem a função de lutar contra o mal.

George Caleb Bingham (1811-1879)

Negociantes de peles no Missouri

The Metropolitan Museum of Art,

Nova Iorque

image004

  • Paisagem e cena de género;
  • Dois comerciantes e um gato preto deslizam pelo rio abaixo;
  • Uma atmosfera nublada.

Inglaterra

George Stubbs (1724-1806)

Pormenor de Leão atacando um cavalo

Yale University

Art Gallery, New Haven

Connecticut

image005

  • Inicialmente, pintou cavalos e os seus donos;
  • Numa visita ao norte de Africa, viu um leão atacar um cavalo e ficou obcecado com a imagem;
  • Partiu para um novo tipo de pintura, baseada num sentimento romântico (a grandiosidade e violência da natureza).

John Henry Fuseli (1741-1825) – Origem suíça (Fussli)

O Pesadelo

1781

Óleo sobre tela

127 x 102 cm

Detroit Institute of the Arts

image006

  • A figura da mulher é neoclássica.
  • O diabo e o cavalo vêm de um mundo imaginário do folclore medieval.
  • Mistura o “clássico” com o “gótico”.
  • A luz é semelhante a do pintor Rembrandt.

William Blake (1757-1827) – poeta pintor

O Ancião dos Dias

1794

Gravura em relevo (metal) colorida à mão

23.3 x 16.8 cm

British Museum, London

image007

  • A figura do Ancião é musculada e tem uma influência maneirista.
  • Mas a imagem é uma representação medieval do Senhor como arquitecto do universo.

Alexandre Cozens (c. 1717-86)

Paisagem, um novo método de estimular a invenção, mediante o desenho de composições originais de paisagem

1764-86

Aquatinta

The metropolitan Museum of Art, Nova Iorque

image008

· Aquatinta – método de utilização da água-forte de modo a parecer que se utilizou aguarela.

· Representação de uma paisagem de borrões picturais.

· Influenciou John Constable e William Turner.

John Constable (1776-1837)

Estudo das nuvens em Hampstead

1821

Esboço a óleo

24.2 x 29.8 cm

Royal Academy of Arts, London

image009

  • As obras de Constable têm uma pincelada solta, realizadas por acumulação de manchas e com um aspecto pastoso obtido com a espátula;
  • Utiliza manchas brancas para dar mais luminosidade ao quadro, a chamada “neve de Constable”.

A Catedral de Salisbury

1820

Óleo sobre tela

74.3 x 92.4 cm

National Gallery of Canada, Ottawa

image010

  • Obra realizada através de esboços, mas terminada no atelier.
  • Estudo do aspecto e das condições atmosféricas.
  • Representa o gosto pelo gótico.

William Turner (1773- 1851)

Navio negreiro

1840

Óleo sobre tela

Museum of Fine Arts, Boston

image011

  • Intitulado anteriormente de Negreiros atirando ao mar os mortos e moribundos ;
  • Representa um incidente – uma epidemia a bordo de um navio de escravos;
  • Transforma a tragédia em “Vapor colorido”.

O Temerário

1838

Óleo sobre tela

National Gallery, London

image012

  • A ultima viagem do Navio almirante da armada Inglesa que vai ser abatido;
  • O navio é arrastado por um pequeno vapor;
  • O sol representa o fim do dia e o fim de uma vida de esplendor no mar.

Chuva, vapor e velocidade

1844

Óleo sobre tela

90.8 x 121.9 cm

National Gallery, London

image013

  • A chuva, o nevoeiro e o vapor da locomotiva misturam-se.
  • A luz é difusa.
  • A pincelada é rápida e muito líquida.
  • Este pintor aperfeiçoou a sua técnica através de estudos a aguarela.

Alemanha

Gaspar David Friedrich (1774-1840)

Viajante junto ao Mar de névoa

c. 1818

Oil on canvas

94.8 x 74.8 cm

Kunsthalle, Hamburg

image014

  • O Viajante contempla a imensidão da natureza.
  • A paisagem é envolta numa neblina.
  • O viajante é tratado com tonalidades escuras.

Cemitério do convento coberto de neve

1817-19

Óleo sobre tela

121 x 170 cm

Destruído em 1945, anteriormente na National Gallery, Berlin

image015

O mar polar

1824

97,8x128 cm

Kunsthalle

Hamburgo

image016

  • Representa um momento de grande perigo de uma expedição ao Árctico.

França

Theodore Géricault (1791-1824)

Oficial da Guarda Imperial a cavalo

1814

Óleo sobre tela

349 x 266 cm

Museu do Louvre, Paris

image017

  • Influência Neo-barroca de Gros;
  • Concepção idêntica do herói “Romântico” já visível da obra de Gros “ Napoleão em Arcole”.

A jangada da Medusa

1819

Óleo sobre tela

491 x 716 cm

Museu do Louvre, Paris

image018

  • Um barco da armada francesa naufragou ao largo da costa africana e um grupo de homens andou a deriva durante dias numa jangada.
  • A tela representa o momento eufórico em que os náufragos vêm o navio salvador.

A mulher louca

c. 1822

Óleo sobre tela

72 x 58 cm

Musee des Beaux-Arts, Lyons, France

image019

  • Retrato psicológico de uma mulher.
  • Tentou representar os vários tipos de doenças mentais.

Eugène Delacroix (1789-1863)

Massacre de Chios

1822-24

Óleo sobre tela

422x352 cm

Museu do louvre, Paris

image020

  • Pintura que consagrou Delacroix como o principal pintor neo-barroco do romantismo.
  • Os conservadores chamaram-lhe o massacre da pintura.
  • Representa a guerra da independência da Grécia contra os turcos.


A morte de Sardanapal

1827

Óleo sobre tela

392 x 496 cm

Museu do Louvre, Paris

image022

  • Representa o momento em que o Imperador assírio Sardanapal, ordena que lhe tragam todas as mulheres, criados e cavalos para serem executados e imolados pelo fogo com ele.
  • A obra representa o caos e a desordem.
  • E está cheia de dramatismo.

A liberdade guiando o povo

1830

Óleo sobre tela

260 x 325 cm

Museu do Louvre, Paris

image023

  • A mulher representa a liberdade guiando o povo.
  • É uma tela comemorativa do 14 de Julho, data da tomada da Bastilha.
  • Eugène passou a representar a sombra de suas figuras sem seguir o chiaroscuro/sfummato renascentista, mas aplicando a cor complementar à cor local. Dessa forma, aplicava o verde para sombrear o vermelho, por exemplo.

Honoré Daumier (1808-79)

A carruagem de Terceira classe

1863-65

Óleo sobre tela

65.4 x 90.2 cm

The Metropolitan Museum of Art, New York

image024

  • As suas telas mostram aspectos da vida quotidiana (influência do realismo).
  • A tela é pintada de forma livre e parece inacabada.
  • As personagens embora juntas mantêm-se distantes – sós com os seus próprios pensamentos.
  • Tendência neo-barroca.

Espanha

Francisco Goya (1746-1828)

Família de Carlos IV

1800

279x335

Museu do Prado, Madrid

image025

  • Retrato da família real.
  • A tela tem um fundo sóbrio.
  • A luz é lateral.
  • A família parece representada como se fosse uma caricatura.
  • Esplêndida pintura dos trajes.

O três de Maio

1808

Óleo sobre tela

Museu do Prado, Madrid

image026

  • Representa a execução de alguns revoltosos madrilenos pelas tropas francesas.
  • A pincelada e a luz são marcadamente neo-barrocas.
  • O quadro tem a intensidade das obras religiosas, cheia de carga emocional.

Temas oníricos

O sono da razão produz monstros

1797-98

Gravura a água-forte

21.6 x 15.2 cm

image027

Saturno

c. 1821-1823

146 x 83 cm.

Museu do Prado, Madrid

image028

Outros temas

A Maja nua

1800

Óleo sobre tela

97 x 190 cm

Museu do Prado, Madrid

image029

A Maja vestida

1801-03

Óleo sobre tela

95 x 190 cm

Museu do Prado, Madrid

image030

Os lunáticos

1793-94

43.8 x 32.7 cm

Meadows Museum, Dallas


O tempo

Os velhos

c. 1810-12

Óleo sobre tela

181 x 125 cm

Musee des Beaux-Arts, Lille


Saturday, December 03, 2005

Arquitectura romântica

Enquadramento histórico:
O Romantismo

c. 1820-1850 d.c.

1.    O Romantismo
 representa a primeira ruptura com a tradição clássica e representa uma critica ao presente.

coloca as ideias e os sentimentos acima da razão.

As emoções podem ser livremente expressas, regressa-se aos impulsos naturais, há um regressoa natureza que é expressa por exemplo nos jardins à Inglesa – imitação da natureza no seu estado selvagem, caminhos sinuosos, ruinas, etc.

É o primeiro período da exaltação do nacionalismo, no qual surgem a criação de novos paises ou da independencia antigos que estavam dominados por forças imperiais:
Aparecimento da Grécia como país moderno (Turcos);
Bélgica que não existia;
Unificação de alguns estados como a Itália e a Alemanha;
Independencia dos paises da Africa do Sul.

O Nacionalismo procura as tradições populares.

O Romantismo vai realibitar a Idade Média, surge o Neo-gótico.
Tendência para os revivalismo ou historicismos.

No entanto os ideais romanticos levam a duas contradições:

1.    Ao desenvolviemnto de valores individuais– “o Culto do eu”,  em contradição com a ideologia da Revolução Francesa.

2.    O séc. XIX é uma época de progresso em oposição ao aparecimento dos revivalismos.

O artista:
O Artsita do Romantismo que se preza é aquele que viaja.
Os pintores criam universos imáginarios, onde o fantástico e o sonho são tidos como realidades possiveis.
O acto da criação é considerado mais importante que o domínio da tecnica.

Os temas inspiram-se em civilizações exóticas (ex. Marrocos), culturas consideradas marginais (africana e cigana), representação de animais selvagens e temas orientalizantes.

O Imaginário, o patético e o sublime combinam-se no ideário romantico.


Arquitectura Romântica

1º estilo – neogótico, surgem em meados do séc. XVIII, mas os arquitectos ainda não tem conhecimentos profundos sobre a arquitectura medieval.

Arquitecto Horance Walpole (1717- 1785)

image001 image002

Strawberry Hill

 



James Wyatt (1748-1813)

Abadia de Fonthill

 
image003  image004

No final do séc. XVIII surgem os priemiros teóricos da arte gótica:



O desenhador Auguste Pugin (1762-1832) e seu filho o arquitecto August Pugin(1812-1852) e o teorico Jonh Ruskin (1819-1900) que defendia o gótico, mas eram absolutamente contra a máquina e a ideologia que a industrialização trazia progresso.

Os franceses como o escritor Chateaubriand (1768-1848) e o arquietecto Viollet-le-Duc (1814-1848) defendem o gótico, este ultimo é apaixonado pelo gótico. É um grande estudioso e faz imensos restauros em igrejas e castelos medievais. É adepto da máquina e prevê a possibilidade de construir aranha-ceus.

Viollet-le-Duc

Restauros nas muralhas da cidade de Carcassonne
image005

Durante 8 anos, o arquitecto estuda as ruinas das muralhas da cidade para proceder a sua recuperação.

Outros trabalhos de restauro deste arquitecto:

Notre-Dame de Paris (Jean-Baptiste- Antoine Lassus), Santa Madalena de Vézelay e o Castelo de Pierrefonds.

O neogótico surge em vários edificios da Europa e

dos E.U.A.

Ralph Adams Cram,

Igreja de São João, o divino

Nova Iorque

 

image006

James Renwick,

Interior da Catedral de São Patricio,

Nova Iorque

 
image007

Inglaterra

Palácio do Parlamento – arquitectos Charles Barry (1795-1860) e August Pugin


image008

França

Franz Christian Gau e Théodore Ballu

Igreja de santa Clotilde

Alemanha

Catedral de Colónia, alemanha

Iniciada em 1248 e terminada em 1880


image009 

Georg Von Dollmann

Castelo Neuschwanstein,
image010 

Surgem o neo-românico, o neo-arabe, neo-bizantino, o neo-renascentista, o neo-barroco, o neo-rococó e etc.

Surge o ecletismo – analoga a todos os estilos.

A Burguesia era a principal cliente e cultivava a excentricidade.

O arquitecto utiliza o estilo consoante a encomenda.


Charles Garnier

Ópera de Paris

 
image011  image012

Paul Abadie,

Igreja do Sagrado Coração, Paris

 
image013

John Nash

Pavilhão Real de Brighton

 
image014

Arquitectura Neoclássica

Escola Inglesa– Neopalladianismo (Inspiração nos cânones renascentistas e maneiristas)

Palladio, Andrea, 1508-1580

Villa Rotonda

Vicenza, Italy

1567

image001

Lord Burlington (Robert Boyle)

Chiswick House,

London

1725-29;

image002

Fachada e interior

Assembly Rooms,

Iorque

1730

image003

image004

Robert Adam. 

Kenwood House, London, 1767

image005  image006

Robert e James Adam

Adelphi Buildings, Londres

1768

Demolidos

image007

Somerset House

Londres

1776

image008

John Soane

Interior do Banco de Inglaterra,

1794

Demolido

image009

Robert Smirke

Museu Britanico

Londres

image010

John Car

Hospital de Santo António,

Porto

c.1770

image011 

Escola Francesa - Inspiração Clássica

Jacques Ange Gabriel

Petit Trianon, Versalhes

1762-64

image012

Jacques-Germain Soufflot

Panteão Nacional, Paris

c. 1758

image013

Jean Chalgrin

Arco do Triunfo,

Paris

image014  

 image015 

Pierre Vignon

Igreja de Madeleine, Paris

1806

 image016

Escola Alemã – Influência Grega

Karl Gotthard Langhans

Porta de Brandenburgo, Berlim

1788-91

image017              

Leo Von Klenze

Walhalla, Donaustauf

image018

Karl Friedrich Schinkel

Altes Museum, Berlim

image019