Thursday, April 20, 2006

Arquitectura modernista do início do séc. XX e a Deutsche Werkbund

Arquitectura Modernista:

Início do séc. XX

França


Os arquitectos François Hennebique e Auguste Perret introduziram as estruturas de betão armado nos edifícios.


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Auguste Perret
Teatro de Champs Elysees, Paris , 1911-1913
Perspectiva da estrutura



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Auguste Perret

Notre Dame de Raincy, Raincy, France, 1922.


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Auguste Perret

Rua Franklin n.º 25, Paris, France, (1902-1904)


Áustria

Adolf Loos

Arquitecto que se opõe ao academismo, ao ecletismo e a Arte Nova.


Defende:

A arquitectura deve ser racional e funcional;

A utilização de materiais contemporâneos;

A isenção de decoração;

Uma arquitectura urbana adaptada a época e as massas, sendo acessível economicamente.

É autor do livro “Ornamento é crime”.



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Steiner House, Viena, Áustria, 1910


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Interior casa Steiner,


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Fachada casa Steiner



Alemanha


Deutsche Werkbund



c. 1907


Em 1896, a diplomacia alemã destacou para a sua embaixada em Londres, o arquitecto Hermann Muthesius a fim de estudar a planificação urbana e politica habitacional em Inglaterra, cujas características de simplicidade dominavam.

Muthesius de regresso à Alemanha, após prolongada estadia na Inglaterra, traz consigo o gosto pelo simples e funcional, não só na arquitectura mas como filosofia de todos os ofícios.

A sua visão estratégica levou-a a convencer os industriais, engenheiros e artesãos a unirem-se numa associação de modo a melhorar as qualidades operativas e estéticas dos futuros projectos produzidos na Alemanha.

Para Muthesius esta nova função social constituía o elemento sintetizador dos valores que até aí praticamente se digladiavam: a arte, o artesanato e a produção industrial.

Nascia, assim, em 1907, uma associação sob a designação de Werkbund que passava a ser o reconhecimento de uma nova profissão - o designer industrial.

Fundada com o objectivo de promover a industria alemã e modernizar as produções artísticas no âmbito da edificação, do design de interiores e industrial (produção de objectos em série).

Herdeira do movimento Arts and Crafts (através do arquitecto Muthesius), dos seus ideais de elevar a qualidade global da decoração de interiores e dos equipamentos correntes.

A Deutsche Werkbund distância-se do movimento inglês e do ideário de Morris ao admitir a utilização da máquina e do processo industrial.

Nesta associação destacou-se Peter Behrens.

A sua intervenção teve lugar na história da empresa AEG, onde se pode manifestar a sua formação multifacetada, projectando o edifício da fábrica, os logótipos da sua formação e ainda, o desenho de diversos equipamentos produzidos pela fábrica.


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Fábrica AEG, Berlin, Germany (1908-09), Peter Behrens



Características da arquitectura:


·Explorou os novos sistemas construtivos com estrutura metálica em ferro e aço;

·Utilizou de modo racional os novos materiais (ferro e vidro);

·Substituiu as fachadas de alvenaria por grandes vãos de ferro e vidro;

·Criou novas formas adaptadas à função.


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Perspectiva do projecto do teatro para a
Exposição da Werkbund de Colonia (1914)

Henry van de Velde. Arquitecto belga (1863 / 1957)




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Exposição da Deutsche Werkbund, em Colonia (1914)

Adolf Meyer e Walter Gropius



Design



Logotipo da AEG (1907), Peter Behrens


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Cartaz publicitário, Peter Behrens


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Ventoinha, Peter Behrens


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Chaleira de cobre, Peter Behrens


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Arquitectura expressionista da


Deutsche Werkbund



O expressionismo arquitectónico nasceu durante os anos da 1ª Grande Guerra mundial.

Atribuiu um caracter fantasioso e simbólico aos edificios, para os quais utilizou soluções de engenharia bastante arrojadas.

Deu expressividade à arquitectura através de formas e volumes e materiais.

Associou a pintura e a escultura à arquitectura.


Materiais utilizados:


Vidro e betão.



Glass Pavilion (Padiglione del vetro)



Pavilhão do vidro, Exposição da Deutsche Werkbund, 1914, Colónia

Bruno Taut



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