Saturday, December 03, 2005

Arquitectura romântica

Enquadramento histórico:
O Romantismo

c. 1820-1850 d.c.

1.    O Romantismo
 representa a primeira ruptura com a tradição clássica e representa uma critica ao presente.

coloca as ideias e os sentimentos acima da razão.

As emoções podem ser livremente expressas, regressa-se aos impulsos naturais, há um regressoa natureza que é expressa por exemplo nos jardins à Inglesa – imitação da natureza no seu estado selvagem, caminhos sinuosos, ruinas, etc.

É o primeiro período da exaltação do nacionalismo, no qual surgem a criação de novos paises ou da independencia antigos que estavam dominados por forças imperiais:
Aparecimento da Grécia como país moderno (Turcos);
Bélgica que não existia;
Unificação de alguns estados como a Itália e a Alemanha;
Independencia dos paises da Africa do Sul.

O Nacionalismo procura as tradições populares.

O Romantismo vai realibitar a Idade Média, surge o Neo-gótico.
Tendência para os revivalismo ou historicismos.

No entanto os ideais romanticos levam a duas contradições:

1.    Ao desenvolviemnto de valores individuais– “o Culto do eu”,  em contradição com a ideologia da Revolução Francesa.

2.    O séc. XIX é uma época de progresso em oposição ao aparecimento dos revivalismos.

O artista:
O Artsita do Romantismo que se preza é aquele que viaja.
Os pintores criam universos imáginarios, onde o fantástico e o sonho são tidos como realidades possiveis.
O acto da criação é considerado mais importante que o domínio da tecnica.

Os temas inspiram-se em civilizações exóticas (ex. Marrocos), culturas consideradas marginais (africana e cigana), representação de animais selvagens e temas orientalizantes.

O Imaginário, o patético e o sublime combinam-se no ideário romantico.


Arquitectura Romântica

1º estilo – neogótico, surgem em meados do séc. XVIII, mas os arquitectos ainda não tem conhecimentos profundos sobre a arquitectura medieval.

Arquitecto Horance Walpole (1717- 1785)

image001 image002

Strawberry Hill

 



James Wyatt (1748-1813)

Abadia de Fonthill

 
image003  image004

No final do séc. XVIII surgem os priemiros teóricos da arte gótica:



O desenhador Auguste Pugin (1762-1832) e seu filho o arquitecto August Pugin(1812-1852) e o teorico Jonh Ruskin (1819-1900) que defendia o gótico, mas eram absolutamente contra a máquina e a ideologia que a industrialização trazia progresso.

Os franceses como o escritor Chateaubriand (1768-1848) e o arquietecto Viollet-le-Duc (1814-1848) defendem o gótico, este ultimo é apaixonado pelo gótico. É um grande estudioso e faz imensos restauros em igrejas e castelos medievais. É adepto da máquina e prevê a possibilidade de construir aranha-ceus.

Viollet-le-Duc

Restauros nas muralhas da cidade de Carcassonne
image005

Durante 8 anos, o arquitecto estuda as ruinas das muralhas da cidade para proceder a sua recuperação.

Outros trabalhos de restauro deste arquitecto:

Notre-Dame de Paris (Jean-Baptiste- Antoine Lassus), Santa Madalena de Vézelay e o Castelo de Pierrefonds.

O neogótico surge em vários edificios da Europa e

dos E.U.A.

Ralph Adams Cram,

Igreja de São João, o divino

Nova Iorque

 

image006

James Renwick,

Interior da Catedral de São Patricio,

Nova Iorque

 
image007

Inglaterra

Palácio do Parlamento – arquitectos Charles Barry (1795-1860) e August Pugin


image008

França

Franz Christian Gau e Théodore Ballu

Igreja de santa Clotilde

Alemanha

Catedral de Colónia, alemanha

Iniciada em 1248 e terminada em 1880


image009 

Georg Von Dollmann

Castelo Neuschwanstein,
image010 

Surgem o neo-românico, o neo-arabe, neo-bizantino, o neo-renascentista, o neo-barroco, o neo-rococó e etc.

Surge o ecletismo – analoga a todos os estilos.

A Burguesia era a principal cliente e cultivava a excentricidade.

O arquitecto utiliza o estilo consoante a encomenda.


Charles Garnier

Ópera de Paris

 
image011  image012

Paul Abadie,

Igreja do Sagrado Coração, Paris

 
image013

John Nash

Pavilhão Real de Brighton

 
image014

No comments: