Saturday, March 18, 2006

Arte Nova (modernismo)

Arte Nova

Arte Nova

Fins do séc. XIX

  • Clima espiritual e cultural da época denominado “Belle Époque” que irá terminar tragicamente ao eclodir a 1ª Grande Guerra.


Movimento imediatamente a seguir às Artes e Ofícios.

Nasceu na Bélgica e destacou-se na Exposição Universal de Paris de 1889.
Declínio c. 1910.
Substituída em 1925 pela Arte Deco.

Caracterizando-se por uma reacção aos Revivalismos, representa um novo estilo na arquitectura e nas artes decorativas.

O estilo Arte Nova é visível em objectos de uso comum como adornos, móveis, livros, revistas e artigos de arte aplicada.

Características:

  • Elementos inspirados na natureza (fauna e flora) minuciosamente estudados e sujeitos a caprichosas combinações aplicadas como símbolos.
  • Ausência de claro-escuro, da ilusão do espaço e do volume.
  • Elementos lineares ondulantes e sem peso.
  • Linhas curvas em forma de planta trepadeira.
  • Assimetria, alusão constante à vida vegetal, a feminilidade e a ausência de temática religiosa.
  • A mulher e as flores tornam-se os principais elementos da decoração.
  • Influência japonesa.
  • Em comum com o Arts and Crafts – a admiração pelos elementos da natureza, coesão entre a estrutura e a decoração, no entanto, afasta-se na medida em que aceita incondicionalmente a intervenção da máquina, mas não faz uso dela.
  • Utilização de novos materiais: ladrilho cozido, ferro, betão, vidro, etc.
  • Qualidade dos materiais.
  • Gosto por tudo o que é moderno.
  • Fascínio pela utilização da luz eléctrica.
  • Preocupações funcionalistas.
  • Carácter intelectual ligado ao simbolismo.


Apresenta correntes diferentes nos vários países: inspiram-se na linha recta ou na linha curva e contracurva.|

Designações:
«Arte Nova» em Portugal;
«Modern Style» em Inglaterra e nos EUA;
«Art Nouveau» na Bélgica e na França;
«Jugendstil» na Alemanha;
«Modernismo» em Espanha;
«Stile Liberty» ou “Stile Floreale" na Itália;
«Sezessionstil» na Áustria.

Belgica

Victor Horta (1861-1947)

Características:

Os seus interiores são fantasticamente trabalhados com novos materiais: ferro, vidro, madeira, etc.

A decoração e a estrutura formam um todo.

Casa Tassel (1893)

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Na casa Tassel, Van Velde uniu as artes maiores (arquitectura) com as artes menores (mosaico, vitral, carpintaria...); deu grande importância à luminosidade e à decoração.

Hôtel Tassel 1893, Victor Horta
















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O palacete Solvay (1895-1900)

e sua própria residência em Bruxelas (1898-1899),

mais tarde transformada em museu.


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Interior Palacete Solvay

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Casa do Povo em Bruxelas (1887)


Espanha

António Gaudi

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Exterior Casa Battlo


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Casa Milá


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Parque Guell


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Sagrada família

França

Hector Guimard


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Entrada do Metro de Paris (c. 1900)


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Fachada do Hotel Guimard, Paris.

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Vestibulo do Castel Béranger


Escócia

Charles Rennie Mackintosh


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Interior do Salão de Chá

Willow, em Glasgow


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Escola de Artes de Glasgow, 1896-1909


AUSTRIA

Gustave Klimt

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Friso Beethoven (1902)

Edifcio da Sezession de Viena


Joseph Maria Olbrich


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Edifcio da Sezession de Viena (1898)

Joseph Hoffmann (arquitecto austriaco)

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Palácio Stoclet, Bruxelas (1905-11)

Otto Wagner

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Casa Majólica, em Viena (1898-99)





Arquitectura Modernista nos EUA

ESCOLA DE CHICAGO

Arquitectos:

Henry Hobson richardson (1838-1886)

William Le Baron Jenney (1832-1907)

D.H. Burnham (1856-1913) e J.W. Root (1850-1891)

Adler(1844-1900) & Sullivan (1856-1924)


A Industrialização chegou mais tarde aos EUA.

No entanto produziram em série a partir de 1950.

Construíam peças pré-fabricadas para a construção em madeira.

Devido a um incêndio, houve necessidade de construir com materiais mais duráveis e resistentes.


Influência de Viollet-le-Duc.

Os edifícios começam a crescer (em Altura), utilizam ferro na sua estrutura.

Estes edifícios só surgem devido à invenção do elevador:

1º Elevador a vapor - 1858

1º Elevador eléctrico “Siemens” - 1880


Características:

Novos sistemas construtivos;

Aperfeiçoamento das estruturas em ferro;

Utilização de linhas rectas ortogonais;

Grandes vidraças (janela de Chicago);

Expressão geométrica.

Sullivan constroi edificios de grande modernidade mas nunca prescinde da decoração nos cantos das janelas.

É o arquitecto mais influente e escreve o livro “O ornamento na arquitectura”.

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