Arte Nova
Fins do séc. XIX
- Clima espiritual e cultural da época denominado “Belle Époque” que irá terminar tragicamente ao eclodir a 1ª Grande Guerra.
Movimento imediatamente a seguir às Artes e Ofícios.
Nasceu na Bélgica e destacou-se na Exposição Universal de Paris de 1889.
Declínio c. 1910.
Substituída em 1925 pela Arte Deco.
Caracterizando-se por uma reacção aos Revivalismos, representa um novo estilo na arquitectura e nas artes decorativas.
O estilo Arte Nova é visível em objectos de uso comum como adornos, móveis, livros, revistas e artigos de arte aplicada.
Características:
- Elementos inspirados na natureza (fauna e flora) minuciosamente estudados e sujeitos a caprichosas combinações aplicadas como símbolos.
- Ausência de claro-escuro, da ilusão do espaço e do volume.
- Elementos lineares ondulantes e sem peso.
- Linhas curvas em forma de planta trepadeira.
- Assimetria, alusão constante à vida vegetal, a feminilidade e a ausência de temática religiosa.
- A mulher e as flores tornam-se os principais elementos da decoração.
- Influência japonesa.
- Em comum com o Arts and Crafts – a admiração pelos elementos da natureza, coesão entre a estrutura e a decoração, no entanto, afasta-se na medida em que aceita incondicionalmente a intervenção da máquina, mas não faz uso dela.
- Utilização de novos materiais: ladrilho cozido, ferro, betão, vidro, etc.
- Qualidade dos materiais.
- Gosto por tudo o que é moderno.
- Fascínio pela utilização da luz eléctrica.
- Preocupações funcionalistas.
- Carácter intelectual ligado ao simbolismo.
Apresenta correntes diferentes nos vários países: inspiram-se na linha recta ou na linha curva e contracurva.|
Designações:
«Arte Nova» em Portugal;
«Modern Style» em Inglaterra e nos EUA;
«Art Nouveau» na Bélgica e na França;
«Jugendstil» na Alemanha;
«Modernismo» em Espanha;
«Stile Liberty» ou “Stile Floreale" na Itália;
«Sezessionstil» na Áustria.
Belgica
Victor Horta (1861-1947)
Características:
Os seus interiores são fantasticamente trabalhados com novos materiais: ferro, vidro, madeira, etc.
A decoração e a estrutura formam um todo.
Casa Tassel (1893)
Na casa Tassel, Van Velde uniu as artes maiores (arquitectura) com as artes menores (mosaico, vitral, carpintaria...); deu grande importância à luminosidade e à decoração.
e sua própria residência em Bruxelas (1898-1899),
mais tarde transformada em museu.
Interior Palacete Solvay
Casa do Povo em Bruxelas (1887)
Fachada do Hotel Guimard, Paris.
Vestibulo do Castel Béranger
Escócia
Interior do Salão de Chá
Willow, em Glasgow
Escola de Artes de Glasgow, 1896-1909
AUSTRIA
Friso Beethoven (1902)
Edifcio da Sezession de Viena
Joseph Hoffmann (arquitecto austriaco)
Palácio Stoclet, Bruxelas (1905-11)
Casa Majólica, em Viena (1898-99)
Arquitectura Modernista nos EUA
ESCOLA DE CHICAGO
Arquitectos:
Henry Hobson richardson (1838-1886)
William Le Baron Jenney (1832-1907)
D.H. Burnham (1856-1913) e J.W. Root (1850-1891)
Adler(1844-1900) & Sullivan (1856-1924)
A Industrialização chegou mais tarde aos EUA.
No entanto produziram em série a partir de 1950.
Construíam peças pré-fabricadas para a construção em madeira.
Devido a um incêndio, houve necessidade de construir com materiais mais duráveis e resistentes.
Influência de Viollet-le-Duc.
Os edifícios começam a crescer (em Altura), utilizam ferro na sua estrutura.
Estes edifícios só surgem devido à invenção do elevador:
1º Elevador a vapor - 1858
1º Elevador eléctrico “Siemens” - 1880
Características:
Novos sistemas construtivos;
Aperfeiçoamento das estruturas em ferro;
Utilização de linhas rectas ortogonais;
Grandes vidraças (janela de Chicago);
Expressão geométrica.
Sullivan constroi edificios de grande modernidade mas nunca prescinde da decoração nos cantos das janelas.
É o arquitecto mais influente e escreve o livro “O ornamento na arquitectura”.
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